Stablecoins Desvendadas: Conheça os Tipos que Mantêm o Preço e Como Escolher o Melhor

Descubra, em linguagem simples, os principais tipos de stablecoins (fiat‑backed, cripto‑backed, algorítmicas, lastreadas em commodities e híbridas), seus pontos fortes, riscos e dicas práticas para escolher a certa para você.

Stablecoins são “moedas” cripto que tentam manter preço estável — normalmente ligado ao dólar. Parece simples, mas cada stablecoin tem um jeitão diferente de fazer isso. Vou explicar como cada modelo funciona, por que existe e o que você deve checar antes de usar. Sem jargão, sem enrolação.

Fiat‑backed: o jeito mais óbvio O que é Cada token costuma valer 1 unidade de moeda (por exemplo, 1 USDC = 1 USD) porque há dinheiro guardado por trás — num banco ou custodiante.

Por que usar É prático: muita gente e exchanges aceitam, é fácil converter para fiat, ótimo para pagamentos e trading.

O que pode dar errado Você precisa confiar em quem guarda o dinheiro. Se o custodiante tiver problemas, ou as auditorias forem fracas, pode haver dor de cabeça.

Exemplos USDC, USDT (USDT já teve controvérsias sobre composição das reservas).

Cripto‑backed: transparência on‑chain O que é A stablecoin é garantida por outros criptoativos, depositados em excesso (overcollateral). Tudo costuma ser público no blockchain.

Por que usar É mais transparente e combina com quem quer operar 100% on‑chain, sem depender de bancos.

O que pode dar errado Se o preço do colateral despenca rápido, ocorre liquidação e o peg pode oscilar. Requer entender os mecanismos de garantia.

Exemplo DAI.

Algorítmicas: confiança no código (cuidado) O que é Não há reserva real. A estabilidade vem de regras automáticas: o sistema aumenta ou reduz oferta para manter o preço.

Por que usar Em tese, não precisa de reservas e é elegante do ponto de vista econômico.

O que pode dar errado Em momentos de pânico, o algoritmo pode falhar em segurar o preço. Já vimos colapsos — é arriscado para valores significativos.

Exemplos históricos UST (colapso), outros experimentos de rebase.

Commodity‑backed: lastro em coisa real O que é A stablecoin representa uma fração de um ativo físico — por exemplo, ouro.

Por que usar Para quem quer exposição a um ativo real tokenizado, não necessariamente um dólar.

O que pode dar errado Custódia física, custos de armazenamento, liquidez menor para pagamentos cotidianos.

Exemplo PAXG (ouro tokenizado — não é stablecoin em dólar, mas ilustra o conceito).

Híbridas: misturando estratégias O que é Combine fiat, cripto e elementos algorítmicos para tentar tirar proveito dos pontos fortes de cada abordagem.

Por que usar Buscam resiliência e flexibilidade.

O que pode dar errado Mais componentes = mais complexidade = mais coisas a fiscalizar.

Riscos que valem para todas

  • Confiança no emissor/custodiante;
  • Liquidez em momentos de estresse;
  • Falhas de design (bugs em smart contracts ou mecanismos mal pensados);
  • Risco regulatório (bloqueios, congelamentos, exigência de KYC);
  • Riscos operacionais e hacks.

Como escolher na prática (passos simples)

  1. Pergunte para que você quer: pagar, enviar, guardar, usar em DeFi?
  2. Se é para pagamentos e facilidade: prefira fiat‑backed bem aceitas (ex.: USDC).
  3. Se quer ficar on‑chain e transparente: considere cripto‑backed (ex.: DAI).
  4. Evite algorítmicas para somas importantes, a não ser que saiba o que está fazendo.
  5. Verifique transparência: existem auditorias? provas on‑chain?
  6. Cheque liquidez: tem volume nas exchanges/pools que você usa?
  7. Para montantes grandes, divida entre emissores/tipos — não coloque tudo num só.

Dicas rápidas que salvam tempo

  • Antes de enviar grande valor, faça teste com uma pequena quantia.
  • Prefira stablecoins aceitas nas plataformas que você usa (exchanges, carteiras).
  • Se precisar de segurança extra, guarde parte em cold wallet ou serviço de custódia confiável.
  • Leia a política de resgate: em que condições você consegue converter para fiat?

Exemplo prático Se você quer pagar freelancers espalhados pelo mundo amanhã: usar USDC costuma ser a escolha mais prática por conta da liquidez e aceitação. Se vai usar protocolos DeFi sem confiar em custodiante, DAI pode ser melhor.

Conclusão Stablecoins resolvem um problema real — dar uma porta de entrada menos volátil no mundo cripto — mas cada tipo tem seus prós e contras. Pense no que você precisa, cheque transparência e liquidez e, se o valor for relevante, não deixe tudo em um único emissor.

Este artigo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro. Investir em dólares ou produtos relacionados envolve riscos.

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